Bom dia prezados leitores!

Após uma ótima noite de sono, já recuperados e com as energias renovadas, começaremos hoje nosso tour pela região de Gramado e Canela, mais antes deixe-me contar um pouco da nossa viagem até chegar aqui.

Saímos de Cascavel - PR às 3:30 da manhã e logo que deixamos nossa casa, já observamos que havia muita neblina, porém o que não podíamos imaginar é que viajaríamos em torno de 7 horas com neblina. Por motivos de segurança, logo que entrei na BR-163 encontrei um caminhão e fui atrás dele numa média de 50 à 60 km/h, já que os mesmos tem outra visão da estrada e nós não estávamos vendo nada mesmo..rsrs

Eram 7:40 da manhã quando chegamos em São Lourenço - SC, a primeira cidade do estado, na divisa por onde passamos, e ainda havia muita neblina, mais a estrada estava bem pintada e foi um pouco mais fácil dirigir nessa condição adversa, também já clareava o dia, então a visibilidade já estava melhor. A neblina só deu uma trégua quando chegamos na divisa de SC com RS e ali foi possível admirar um pouco do Rio Uruguai com as 3 pontes que ligam suas margens e ainda conseguimos encontrar uma cachoeira escondidinha no meio da mata já no lado do RS.

Após atravessar a ponte, chegamos a um trevo onde era possível escolher entre dois caminhos diferentes, sendo a primeira opção seguir rumo a cidade de Nonoai e a segunda opção ir para Erval Grande.

Nosso trajeto seguiu-se por Erval Grande. No RS até chegar ao nosso destino passamos pelas seguintes cidades: Erval Grande, São Valentim, Barão de Cotegipe, Erechim, Getúlio Vargas, Coxilha, Passo Fundo, Maral, Casca, Serafina Corrêa, Guaporé, Dois Lajeados, Monte Belo do Sul, Bento Gonçalves, Farroupilha, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Gramado e finalmente chegamos a Canela. Parece pouco, mais no meio disso tivemos algumas aventuras...

Igreja na cidade de Barão do Cotegipe

O trajeto é muito belo, árvores cobrem as laterais, e o asfalto muito bom para andar, sem buracos, apenas curvas, que foi de cansar os braços de tanto virar.

Chegando em Guaporé, paramos na Lancheria e Restaurante Rubbo, onde fomos bem recepcionados, e também para se inteirar da estrada, pois não sabíamos se o caminho estava certo. A dona Ilda Rubbo nos passou as informações, e também disse que havia uma barreira na estrada. Dali a Bento Gonçalves, nossa primeira parada turística programada eram 50 km. Achamos um guia, o Sr Claudino Devitte, ele estava a caminho de Bento Gonçalves, e falou que poderíamos segui-lo até lá.

Seguimos por estradas de grandes belezas, até chegar no que eles ali chamavam de barreira. O que nem imaginávamos era que a barreira era devido a queda de uma ponte, a estrada estava toda bloqueada, e o desvio?? "morro acima", numa inclinação de 60º, estrada de chão. Vários carros tentando subir, mais para isso, precisavam de um embalo e arrancar com tudo. 

Nosso carro carregado de malas, nunca subiria aquilo. O carro do Sr Devitte, carregado de lenha menos ainda. Voltamos uns Km até uma nova saída. Estrada de chão, mais muito bem conservada.

 Desvio para Monte Belo do Sul

Chegamos a Monte Belo do Sul, uma cidade de construções antigas germânicas, muito bonita, e dali, seguimos a Bento Gonçalves.

Igreja em Monte Belo do Sul

O caminho até lá é a rota dos vinhedos, rodeados de vinícolas e queijarias muito convidativas, mais o nosso foco neste momento era outro, então seguimos firmes.

 Vinícola Miolo

Hotel Vila Europa

Bento Gonçalves, assim como todas as cidades da região é turística. Conta com muitas pousadas aconchegantes, uma mais linda que a outra, a rota das pedras com lugares lindos a se conhecer.

Encontramos o nosso objetivo, a Cascata dos Amores. Linda, só devido ao horário, apenas a fotografamos através do mirante, que fica na Pousada Fournier. Mas existem trilhas para se curtir a beleza de pertinho.

Pipa na entrada de Bento Gonçalves

 Cascata dos Amores

Cachoeira vista da estrada no Caminho das Pedras

Nosso próximo destino, Canela-RS.

Passamos pelas cidades de Bento Gonçalves passamos em Farroupilha, Caxias do Sul, Nova Petrópolis, Gramado e Canela.

Quando for conhecer essas cidades, programem suas viagens, pois a muitas formas de se chegar ao mesmo destino. Não utilizem o GPS, pois graças a essa bendita maquininha, nos perdemos em Caxias do Sul, pois ele insistiu em nos mandar por ruas de chão, ruas que não existiam mais. A rota mais curta e a mais rápida, para ele dava sempre na mesma. Andamos por dentro da cidade desnecessariamente. Voltamos a BR 116, de onde não deveríamos ter saído. Fomos então tranquilos até o nosso destino final Hotel Pampas, Canela -